sexta-feira, 20 de março de 2009

Ao Redor da Fonte

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Algo agora me pertence

Onde todos sempre sentem

Começo a ser um ser vivente

Sinto minha força ausente

Onde o alento me consome

Onde a réstia não tem nome

Faço o acaso a todo instante

Sigo sempre ao redor da fonte

Creio que dou nome a forma

Ao seguir minhas próprias normas

Sem delongas e sem volta

Alvo fácil da revolta

Preces são ouvidas sempre

Nesse meu eterno ausente

Tempo que consome o dia

Ao redor de minha vida

Sigo adiante agora

Sem sentir algo por fora

Só palavras de alento

Ao sentir fluir o vento