Algo agora me pertence
Onde todos sempre sentem
Começo a ser um ser vivente
Sinto minha força ausente
Onde o alento me consome
Onde a réstia não tem nome
Faço o acaso a todo instante
Sigo sempre ao redor da fonte
Creio que dou nome a forma
Ao seguir minhas próprias normas
Sem delongas e sem volta
Alvo fácil da revolta
Preces são ouvidas sempre
Nesse meu eterno ausente
Tempo que consome o dia
Ao redor de minha vida
Sigo adiante agora
Sem sentir algo por fora
Só palavras de alento